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Falta de escolaridade ou excesso de preconceito e discriminação quando o assunto é deficiência e trabalho?

21-05-2015 - Fonte: Espaço da Cidadania

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IBGE encontrou 20,2 milhões de pessoas com deficiência ocupadas em seu último censo em 2010, mas o Ministério do Trabalho contabiliza pouco mais de357 mil trabalhadores com deficiência nas empresas brasileiras.

Muitas empresas já cumprem a Lei de Cotas ou até a superam, sendo reconhecidas  por respeitar as diferenças em seus quadros de funcionários, e valorizar a diversidade da  comunidade em que está inserida. Entre as empresas metalúrgicas de Osasco e região o cumprimento da lei de cotas atingiu 98,9% das vagas em dezembro do ano passado. Mas há riscos por desconhecimento e desinformação em São Paulo.

Em pouco tempo as oportunidades que crescerão para as pessoas com deficiência que querem trabalhar em São Paulo poderão ficar restritas a frequentar cursos de qualificação, mesmo para quem tem faculdade concluída.

Apesar de existir 2,6 milhões de pessoas com deficiência com ensino médio e superior completo em idade de trabalhar com carteira assinada, apenas 72 mil com esta escolaridade estão sendo aproveitadas pelas empresas paulistas, o que é um desperdício de talentos humanos.

A manutenção da invisibilidade escolar destas pessoas, ignorando as informações produzidas pelo próprio governo está produzindo políticas equivocadas para o mundo do trabalho, que possa longe da inclusão social.

Um termo de Cooperação assinado pela FIESP/SRTE-SP no ano passado permite até o retardamento de contratações previstas na lei de cotas, enquanto se faz “aprendizagem segregada de vulneráveis” através do Projeto Meu Novo Mundo. (O Ministério Público do Trabalho já foi alertado sobre esta situação).

capa do anuárioEm outra frente, a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo – SERT lançou o Anuário do Trabalho Decente do Estado de São Paulo, em 2015, associando as poucas contratações à baixa escolaridade. (página 126 do documento)

Quem escreveu esta parte do documento precisa dar explicações de suas fontes e se atualizar.

Neste caso, o Secretário Estadual José Luiz Ribeiro, que assumiu a pasta quando o documento já estava pronto, está sendo alertado neste momento.

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