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Entidades de Osasco estimulam a Lei de Cotas mesmo com a desativação da fiscalização trabalhista local que antecedeu à junção dos Ministérios do Trabalho e Previdência Social.
04-11-2015 - Fonte: Espaço da Cidadania
Mais uma vez ficou provado que a sociedade civil de Osasco e região está agindo com responsabilidade social para incluir trabalhadores com deficiência, mesmo diante da desativação do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência da GRTE/Osasco sob alegação de falta de fiscais do trabalho.
O primeiro sinal positivo aconteceu no dia 27 nas dependências da Associação Comercial e Empresarial de Osasco onde foi realizado um Café Sensorial organizado pela Fecomerciários e Sinprafarma – Sindicato dos Práticos de Farmácia e dos Empregados no Comércio de Drogas, Medicamentos e Produtos Farmacêuticos de São Paulo e alguns parceiros. O público composto de empresas, entidades e escolas, lotou o auditório para conhecer iniciativas e os serviços que a cidade já dispõe para as empresas que querem fazer contratações com qualidade.
Uma palestra sobre efeitos práticos da Lei Brasileira da Inclusão e uma apresentação musical de Giovanna Maira finalizaram a programação.
No dia 28 foi a vez da Associação Pestalozzi de Osasco abrir as portas para as empresas e entidades ouvirem as vozes dos trabalhadores com deficiência intelectual que estão no mercado de trabalho ou finalizando programas de aprendizagem nas empresas ( de verdade). Foi um grande aprendizado para o público que lotou o auditório.
Finalizando o mês o Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e região já contava com dados preliminares de uma pesquisa sobre contratação de trabalhadores com deficiência no setor, envolvendo 97 empresas, indicando que mesmo na crise que travou a produção do setor industrial, as empresas metalúrgicas da região estavam mantendo o cumprimento das cotas, demonstrando maturidade e responsabilidade social com o tema. Dados preliminares indicam que mais da metade das empresas estão cumprindo integralmente a lei, mesmo diante da retirada da fiscalização da região.
O levantamento será concluído neste mês e apresentado às empresas, aos trabalhadores e à nova direção do Ministério do Trabalho e Previdência Social com objetivo de valorizar a lei