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São Paulo preenche 82.301 vagas para pessoas com deficiência

28-07-2008 - Fonte: Espaço da Cidadania

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O Estado de São Paulo avança no cumprimento da Lei de Cotas: 82.301 pessoas com deficiência estão exercendo seu direito de trabalhar. O dado foi divulgado pela Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo, no dia em que a lei completou 17 anos, quinta-feira, 24, num evento organizado em conjunto com o Espaço da Cidadania, com a presença de 160 convidados.

É o melhor resultado do país. “Estamos agindo como agentes de transformação social e contamos com entidades e empresas que acreditam em nós”, disse a superintendente do Trabalho, Lucíola Rodrigues Jaime. Outros estados, como Santa Catarina, ainda engatinham nas contratações, já que havia preenchido apenas 3% das vagas existentes, até Dezembro de 2007. “É um orgulho olhar os números de São Paulo. É um orgulho ver esse trabalho por igualdade e Justiça social”, afirmou a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella.

Por conta desse resultado, segundo Lucíola, o Ministério do Trabalho pode estender o programa implantado pela Superintendência para todo o país. Isso pode garantir a correção da distorção entre os números de São Paulo e o do restante do país. “Hoje se tem clareza de que a lei pode ser cumprida nos setores público e privado”, avaliou o coordenador do Espaço da Cidadania, Carlos Aparício Clemente.

Experiências - Representantes de empresas e entidades públicas e privadas também participaram do evento relatando sua experiência na busca pela inclusão. Um deles foi Dr. João Batista Ribas do Serasa. A empresa conta com 110 pessoas com deficiência e, neste segundo semestre, fará um trabalho de qualificação profissional para cem pessoas, dos quais 12 serão contratados pela própria Serasa, as demais pelas empresas parceiras da entidade. “Contratar pessoas com deficiência significa investimento, não é dificuldade nem é custo”, afirmou Ribas.

O presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da Central Sindical UGT, Ricardo Patah, também defendeu a inclusão. “Nossa tarefa é a visualização da efetiva democracia no país e qualquer discriminação mostra que não atingimos isso. É nesse sentido que fazemos nosso trabalho”, disse Patah, que promove diferentes ações de incentivo à contratação de pessoas com deficiência nas empresas do comércio paulistano.

Representantes de outras organizações também apresentaram diversos exemplos de inclusão profissional de pessoas com deficiência:

ADEVA, ARVINMERITOR, CINPAL, CONSELHO INTERSINDICAL – OSASCO, DROGARIA SÃO PAULO, FRIGORÍFICO BERTIN, FUNDAÇÃO DORINA NOWIL, GRUPO SCHINCARIOL – ITU, INSS, LARAMARA, OAB – SP, ORGANIZAÇÃO GELRE, SENAC - SP, SINDEPRESTEM, SINDUSFARMA, THYSSENKRUPP ELEVADORES.

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