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Convenção da ONU depende do envolvimento social para sair do papel
02-12-2008 - Fonte: Espaço da Cidadania
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A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência depende do trabalho coletivo para virar realidade. Esse foi o recado da deputada estadual (PSDB) Célia Leão, uma das convidadas do encontro organizado pela OAB-Osasco e pelo Espaço da Cidadania e seus parceiros pela inclusão, que marcou as comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (PcD), dia 03de Dezembro. A atividade ocorreu na sede da OAB, em Osasco dia 26/11 e contou com a presença de 130 pessoas.
O Brasil ratificou a convenção da ONU (Organização das Nações Unidas) em julho deste ano. O texto já está regulamentado pelo Decreto 186/08, que garante às pessoas com deficiência o direito “à oportunidade de se manter com um trabalho de sua livre escolha ou aceito no mercado laboral em ambiente de trabalho que seja aberto, inclusivo e acessível”.
Porém, assim como acontece com a Lei de Cotas, é preciso pressão social para que esse direito seja respeitado. “Cada um de nós tem a responsabilidade de lutar a cada dia para garantir esses direitos”, lembrou a deputada. Até porque a própria convenção é resultado de luta. “A convenção é resumo da luta de décadas das PcD para garantir seus direitos no mundo. Vem com esse espírito”, afirmou.
Célia Leão lembrou ainda que, para a PcD se integrar na sociedade é preciso que existam três “ingredientes”: família, políticas públicas factíveis e solidariedade.
A Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo caminha no sentido da implantação de políticas públicas voltadas para a inclusão com qualidade das PcD no trabalho. De acordo com a superintendente Lucíola Rodrigues Jaime, o trabalho de orientação, negociação de prazos, acompanhamento das contratações e, em último caso, multas coloca São Paulo na dianteira dos Estados que mais agem pela inclusão. Até novembro, 87 mil pessoas já haviam sido contratadas. “Estamos buscando garantir cidadania para as PcD”, resumiu.
Apresentações culturais – O encontro também contou com apresentações culturais do grupo de dança Izadora Duncan, do cantor Audilei Clemente e da cantora Giovanna Maira.
Outro momento foi o depoimento da advogada do Grupo CCR (que administra concessionárias de rodovias como a Via Oeste), Emmanuelle Alckmin, que contou como a empresa está trabalhando pela inclusão. Ela tem deficiência visual.
O encontro teve a presença do presidente da OAB, José Paschoal Filho, do vereador de Osasco, Aloizio Pinheiro, do secretário do Trabalho de Carapicuíba, Luiz Gonzaga de Oliveira; além de diversos representantes de empresas, entidades, sindicatos, escolas e de Pessoas com Deficiência.
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Só para registrar:
Pelo 3º ano consecutivo a Associação Comercial e Empresarial de Osasco lança em sua campanha natalina um Papai Noel diferente.
Em 2006 o bom velhinho chegou em cadeira de rodas, em 2007 ele veio com deficiência visual se apresentando alegremente com um cão guia e uma bengala e na sexta-feira dia 28/11/08 foi apresentado ao público que lotou o auditório da Associação: É jovem e tem Sindrome de Dowm.
A campanha natalina é veiculada na televisão, no rádio, em outdoor e em veiculos que circulam pela cidade atraindo os consumidores para a compra no comércio local.
