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Sindicato lança vídeo em português e inglês, para combater acidentes e omissão
20-08-2020 - Fonte: Espaço da Cidadania
Oito minutos são suficientes para mostrar o descaso que são tratadas as vítimas de acidentes de trabalho diante do não cumprimento da legislação brasileira e a omissão das autoridades durante 4 décadas. O vídeo é iniciado com o impacto familiar na vida de duas pessoas que se acidentaram gravemente, e não houve fiscalização.
A edição em português foi lançada em 16 de julho, com acessibilidade em Libras para facilitar a comunicação com as pessoas com deficiência auditiva.
Link de acesso ao vídeo em português https://youtu.be/5q9AstLWKvM
No dia 18 de agosto chega à edição traduzida para o inglês (legenda e áudio) com uma novidade: a janela de Libas dá espaço ao “túnel do tempo” dos fatos narrados, indicando anos e imagens.
O vídeo traz uma mensagem de esperança: “Que os fatos aqui relatados possam contribuir para a indignação, investigação e mobilização que resulte em condições dignas de trabalho, para todos. Não é justo que os trabalhadores encontrem morte, mutilação, doença e descaso ao tentar ganhar o pão de cada dia.”
Nota: Vídeo elaborado a partir de seleção de documentos e registros de 4 décadas, cujos originais estão preservados para pesquisadores e interessados no registro da violência do trabalho no Brasil.
Link de acesso ao vídeo em inglês https://youtu.be/xxVKXp8njB8
Metalúrgicos querem um “BASTA” aos acidentes de trabalho
Em novo estudo, Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região aponta que acidentes de trabalho que provocaram amputações e mortes, continuam a dar um destino trágico àqueles que apenas tentam ganhar o pão de cada dia.
Os órgãos públicos que têm a missão de investigar e punir exemplarmente os responsáveis por este flagelo social são sistematicamente alertados pelo Sindicato, porém os problemas e a indiferença continuam. O desmonte da fiscalização trabalhista na região, reduzida de 27 para 5 auditores fiscais e sem o compromisso de trabalho conjunto para a promoção da prevenção de acidentes, é o retrato mais visível desta situação.
Cerca de 54,3% dos acidentes atingiram trabalhadores com até 35 anos, considerados jovens pela Organização Internacional do Trabalho – OIT. Dedos e mãos foram as partes mais atingidas, representando 60,7% do total. Acidentes fatais representaram 20% do estudo, ou seja, 1 a cada 5 acidentes.
- Média de idade dos acidentados graves: 36 anos
- Média de idade dos acidentados fatais: 38 anos
Pesquisa está disponível no link http://www.sindmetal.org.br/wp-content/uploads/2020/08/pesquisaacidentesgravesfatais.pdf