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Encontro reforça compromisso com a inclusão nas metalúrgicas da região de Osasco

15-04-2025 - Fonte: Espaço da Cidadania

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A sede do Sindicato foi palco, no sábado, 12, do Encontro do Setor Metalúrgico sobre Experiências de Inclusão e Trabalho. O evento reuniu diretores, representantes de empresas e trabalhadores do setor para debater os avanços e desafios no cumprimento da Lei de Cotas e fortalecer a luta pela inclusão das pessoas com deficiência nas metalúrgicas da região.

Durante o encontro, foram compartilhadas experiências de inclusão bem-sucedidas, além de relatos de dificuldades enfrentadas no ambiente de trabalho, muitas delas relacionadas a acessibilidade.

Neste sentido, a companheira Roseli Behaker, que tem deficiência visual, destacou a importância de também ser fortalecida a acessibilidade atitudinal. “É a atitude que nos permite não impedir que toda e qualquer pessoa com deficiência esteja no mercado de trabalho”, destacou ela, que, apesar de capacitada para função que desempenhava numa entidade educacional, era tratada como “café-com-leite”, “isso só mudou quando a empresa implantou um programa de inclusão”.

Contratações nas Metalúrgicas

Carlos Aparício Clemente, coordenador do Espaço da Cidadania, apresentou os principais dados da 19º Pesquisa Lei de Cotas, entres eles o cumprimento da legislação: na média geral, 97,7% das vagas destinadas à lei de cotas estavam preenchidas no setor metalúrgico de Osasco e região, em 2024.

“A gente luta para que a lei seja respeita é também a gente luta para que as novas gerações e a nossa também tenham de fato as portas abertas para o trabalho, independentemente da condição que tem. Se ela tem condição de trabalho, ela tem que poder ter o direito de exercer o seu trabalho, manter a sua vida, sonhar, mas a partir do trabalho, para que ela possa conseguir se manter com o seu próprio esforço”, enfatizou Clemente.

Everton da Silva, que trabalha na Epson sabe bem disso. “Eu tenho deficiência física, ando, mas meu tornozelo não tem mais movimento. A nossa percepção muda, a gente para de olhar para as pessoas com olhar negligente”, compartilhou ele, ao falar daquelas deficiências que limitam, mas nem sempre são visíveis.

 

Para o Sindicato, é fundamental que as empresas não apenas cumpram a cota legal, mas ofereçam as condições necessárias para que esses profissionais desempenhem suas funções com autonomia e tenham acesso a oportunidades de crescimento na carreira.

“Cumprir a Lei de Cotas é um passo importante, mas a inclusão verdadeira exige ações concretas: acessibilidade, formação adequada e respeito às especificidades de cada trabalhador”, destacou o secretário-geral João Batista.

O Encontro, que também, contou com apresentação musical de Roseli e Nelio, companheiros com deficiência visual, reforçou o compromisso do Sindicato em promover a inclusão no setor metalúrgico, garantindo o avançando nas contratações.

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